28 março 2012

Mundo Etéreo


Oi moças amigas !

Vocês conhecem a Ludmila Saharovsky , ou melhor , os textos dela ? Não , então deêm uma espiadinha no blog dela : ESPELHO D´ÁGUA
 São textos intensos, tocantes :
Apaixonou-se.
Levou-lhe flores, que ela devorou no primeiro encontro.
Levou-lhe frutas, que ela devorou no segundo encontro.
Levou-lhe um lindo coelho branco, que ela devorou no terceiro encontro.
No quarto, ofereceu a si mesmo à fome insaciável daquela tigresa.

...corpo em frangalhos, mente abstraída, alma anelando pela placenta do mar, aquela, onde hibernam todos os navios naufragados, com seus cardumes de estrelas e de medusas.
Hoje eu quero um útero materno onde me alojar e óleos aromáticos para untar-me a pele ressecada. E quero uma veste alvejada e macia, rescendendo a incenso e mirra…eu quero!
E desejo também um anjo que me traga a noite nos braços e uma lua antiquíssima para inspirar meus sonhos e iluminar meu leito com sua aura prateada.
E necessito que tu me encontres logo, dentro do encantamento do sono, quando abro todas as portas para permitir que adentres e te enredes em meu corpo, mais uma vez.
Assim, entre cortinas brancas de nuvens e esse perfume de cedros que emana de tua pele, que pressinto, eu me tranquilizo. E relaxo. E me absolvo de todos os pecados, e dizendo amém, beijo a lembrança de tua boca na minha e, enfim, adormeço.
 Ela o criara perfeito. Não esquecera de nenhum detalhe: a armadura reforçada, os peitorais de aço, o elmo luzidio, a lança forjada pelo melhor ferreiro, o escudo onde rebrilhava a insígnia de sua casa. Presenteara-o com o garanhão negro de rara linhagem. Esquecera-se apenas de uma questão que lhe passara, deveras, desapercebida: A de instruí-lo de que seria ela a dama escolhida à qual dedicaria todas as vitórias, e não a pálida donzela pela qual o cavaleiro, perdidamente, se apaixonou.
                                                                                                                  
E hoje recebi em meu e-mail essa divulgação muito legal, da peça  onde haverá textos da Ludmila . E é entrada franca gente ! Ai mo Deus ! Por que não é aqui em Minas ?! Rsss...
DESCRIÇÃO DO ESPETÁCULO :
"Nosso grupo de teatro Cia.Teatro do Interior, seguiu hoje para participar da mostra paralela do Festival de Teatro de Curitiba, Paraná, levando o espetáculo Mundo Etéreo, que ainda não marcou temporada aqui no Vale.
Cristiane Azevedo, dirigida por Marilda Carvalho, atravessa o Mundo Etéreo, de sombra e luz, enfrentando os medos, dores, angustias, incertezas com as quais nos confrontamos quando colocados frente a frente com a nossa própria consciência e suas incontáveis crenças.  Imagens da bailarina, assinadas pelo talentoso fotografo Adilson Machado, com textos meus, pontuando os diversos momentos do enredo, fazem parte da mostra que acompanha o espetáculo. "











Aqui o comentário da Ludmila : "Imagens da bailarina, assinadas pelo talentoso fotografo Adilson Machado, com textos meus, pontuando os diversos momentos do enredo, fazem parte da mostra que acompanha o espetáculo."


Quem mora ai ,vai e me conta tudinho ?

Beijo mega poético pra vocês !!!!





3 comentários:

  1. Adoramos o seu blog,é maravilhoso e sempre estamos por aqui conferindo todas as novidades.
    Desejamos a vc uma ótima quarta feira.
    Bjs da Glorinha.
    http://sbrincos.blogspot.com
    Estamos fazendo a campanha Google +1,contamos com a sua colaboração

    ResponderExcluir
  2. Oie, fui conhecer o blog "Espelho d'água" e me encantei. Vou seguindo lá também, meninas!!
    Tenham um dia encantador!
    Beijos!♥

    ResponderExcluir
  3. Lindo esse texto, depois com calma eu irei conhecer o blog dela com certeza.
    Beijos queridas

    ResponderExcluir

Oi Moças e Moços !
Obrigada por estar aqui, e por deixar a sua marca !
Isso deixa as Duas Moças felizes!

Depois visitem os nossos outros blogs e contem o que acharam:
http://sotutoriaislegais.blogspot.com/
http://tenhoalmavintage.blogspot.com/
http://pensamentosdeumamoca.blogspot.com/
Beijoca no seu ♥ !

"Eu sou essa gente que se dói inteira porque não vive só na superfície das coisas."
Marla de Queiroz