05 junho 2012

Coluna da Mulher : Foto+ Texto

COMO VOCÊ TEM SIDO TRATADA ?
"ASSIM."


 Oi amigos,
a coluna da mulher, a nossa coluna, aborda desta vez mais um fafto doloroso, mas infelizmente, ainda muito presente e rotineiro na vida de milhares de mulheres ao redor do mundo e no Brasil :
A VIOLÊNCIA PRATICADA CONTRA MENINAS E MULHERES .
Amigos, não podemos nos calar, muito menos entender como normal esse tipo de agressão, que em quase 100% dos casos, partem das pessoas mais próximas e queridas dessas mulheres.
São maridos, companheiros, filhos, pais, irmãos entre outros.Vamos fazer a nossa parte, educar bem os meninos, conscientizar as meninas, orientar quem se encontra num caso de violência feminicida, denunciar nos casos em que crianças são vítimas. Qualquer coisa, exceto cruzar os braços, certo ?

Tráfico de mulheres para exploração sexual e violência feminicida são geradas na própria família
"OU ASSIM ?"

"O Tráfico de mulheres para fins de exploração sexual é todo um sistema estrutural que acontece no seio da própria família, reproduz-se na educação e está nas instituições de saúde e de justiça”, explicou Alicia Mesa Bribiesca, do Centro Antonio Montesinos (CAM), na conferência magistral "Casos de tráfico e exploração sexual comercial de crianças e adolescentes”, ministrada como parte das atividades da XI Semana Cultural da Diversidade Sexual, que acontece nessa cidade. Indicou também que a estrutura da trata de pessoas está relacionada à estrutura do sistema de produção capitalista, "que nos faz quere mais” e com a estrutura do patriarcado, ao alentar a desigualdade de homens e mulheres.


 Denunciou que o sistema proxeneta conta com três atores fundamentais: "a reprodução dos cafetões”, iniciada no Estado de Tlaxcala, onde algumas famílias começaram a seduzir mulheres para explorá-las sexualmente, "a reprodução de consumidores ou clientes” e "a reprodução das crianças, adolescentes, mulheres, travestis e transgêneros seduzidos”
Na dissertação, Mesa Bribiesca assinalou que os proxenetas aproveitam os usos e costumes das comunidades indígenas, "já que, às vezes, as famílias trocam suas filhas por camionetas”.

A especialista disse que a reprodução dos proxenetas começa na infância, quando os meninos começam a querer "velhas, casas e carros”; posteriormente, passam à "busca e detecção” de mulheres vulneráveis e o passo seguinte consiste em "seduzir através de namoro”, seduzindo as mulheres até chegar à união livre ou ao matrimônio e daí as manipulam para trabalhar em prostíbulos, ou utilizam também a "sedução por sequestro ou endividamento”, dando-lhes dinheiro por um tempo e depois, quando já o gastaram ou não o podem devolver, fazem exigências que, ao não ser atendidas, são o motivo para vendê-las sexualmente.
"A trata está relacionada com a violência feminicida e os feminicídios e é algo que as autoridades devem ver como um alerta de gênero”, assinalou a investigadora. Mencionou a existência de um novo tipo de "cafetão” pertencente a grupos armados ligados ao crime organizado, que sequestram as mulheres, ameaçando matar suas famílias. "Elas são intercambiadas entre eles e as violentam até matá-las”.
Sobre a reprodução de consumidores ou clientes, a integrante do CAM assinalou que "pensam que podem dispor dos corpos femininos, de travestis, trans, de crianças e adolescentes para satisfazer seus desejos, que vão desde prazer sexual até violência feminicida e homofóbica”, e são propensos a converter-se em proxenetas ou "cafetões”, a cometer atos de violação ou assassinato e, em geral, estão em conluio com as autoridades.
 No caso da reprodução das vítimas, indicou que os proxenetas se aproveitam de mulheres de regiões indígenas, meninas que vivem nas ruas, pessoas com histórias de violência sexual, feminicida ou homofóbica, em suas próprias casas, empregadas domésticas com "sonhos de encontrar o ‘príncipe encantado” e garçonetes.
 Por outro lado, expôs que de 2009 a 2010 foram registrados 890 feminicídios em 11 Estados da república mexicana e em somente 40 casos foi ditada a sentença, além de que quando uma pessoa desparece, as autoridades manejam a situação como "extravio”. Agregou que, na faixa de 0 a 17 anos de idade, existem 56 homens e 1.131 mulheres extraviadas no Distrito Federal, daí a importância da detecção e da prevenção da trata.
Finalmente, a diretora do CAM urgiu propostas sólidas para exigir às autoridades seu trabalho, já que apesar de que existem leis como a Lei Geral para uma Vida Livre de Violência, "falta ainda muito trabalho pra que esta seja homologada nos Estados”.
Fonte: adital

Beijo grande, deixe sua opinião .

14 comentários:

  1. AMEI esse post!
    INFELIZMENTE existem mulheres que ficam caladas diante desse tipo de tratamento, humilhações.. Seria tão bom se as mulheres deixassem de ter medo e denunciassem!!!
    Beijos minha linda!!!

    Cris Avolio
    http://crisavolio.blogspot.com.br/

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  2. Olá amiga, adoro te visitar e deixei um selinho para ti lá no meu blog

    www.analaice.blogspot.com.br

    Bjs.

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  3. Olá querida, muito bom esse post.
    Acho mesmo que está na hora de dar um basta a tanta violência contra mulheres, nós mulheres podemos mudar esse quadro através da educação dos filhos, mas só isso é pouco, a sociedade precisa se unir e exigir punições severas para crimes barbaros, e as mulheres tb precisam parar de se calar e enfentar o problema de frente.
    Bjs

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  4. Amei sua visita no meu blog, muitto bom seu post.
    Bjos,

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  5. Oi querida Lilian, você sempre fazendo postagens importantíssima.
    Concordo com você, temos que orientar e educar bem nossos filhos e filhas.
    E as mulheres não podem mais se calar diante das violências sofridas. Mas muitas delas não denunciam, talvez por sofrerem ameaças dos seus agressores e exploradores, ou até por sentirem vergonha.
    Beijos

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  6. Adorei o post, realmente depois de todas as leis esse tipo de coisa ainda existe, mas muitas mulheres ainda se sentem desencorajadas a denunciar... Mas temos que lhes abrir os olhos, post bem informativo. Adorei :)

    http://secretsentreamigas.blogspot.com.br/

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  7. otimo post, realmente as mulheres precisam perde o medo de denuncia...

    Blog Rouge à Lèvre | Twitter | Youtube | Fã Page | Stagram

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  8. Meninas,estou com saudades!!!!
    Sabem,eu simplesmente não consigo entender esse tipo de pessoa que se cala enquanto esta sendo prejudicada,o que leva uma mulher bonita,forte e saudável a aceitar esse tipo de tratamento?
    Por que não vai viver com suas próprias pernas?
    Há porque não tenho dinheiro,por causa dos filhos.
    Não estou aqui para julgar ninguém,mas tem tanta instituição de apoio para mulheres nesse tipo de caso,acho que o medo de ser mal vista na sociedade(como uma mulher separada,ou que apanhava do marido) é que atrapalha ainda certas mulheres a tomarem esse tipo de atitude.
    Vocês acreditam que uma vez eu estava aqui na lan assistindo uma reportagem sobre um marido que batia e quase matou a mulher de pancadas e um cliente disse:_Alguma ela deve ter feito pra apanhar desse jeito!!!
    Pra vocês verem como ainda existe fortemente um preconceito formado em torno desse assunto e como ele é delicado.
    Admiro muito vocês por tocarem nesse assunto,acho que nada disso deve atrapalhar uma mulher que sofre esse tipo de abuso a tomar sua decisão.Afinal de contas a sua felicidade não tem preço(e na maioria dos casos a felicidade dos filhos também,pois eles são quem mais sofrem diante de uma realidade dessas).
    Um beijo grande queridas.
    Fica com Deus!!!

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  9. adorei o post muito bom,
    as mulheres precisam mesmo ter coragem´de denuncia,
    bjs flor
    http://rodicasfemininas.com/

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  10. Retribuindo a visita e te seguindo. fique certa que estarei sempre pora aqui.
    Bewijocas.

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  11. Amei o blog de vocês é muito bonito e diversificado ,tenha uma ótima sexta Bjs http://crismandarini.blogspot.com/

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  12. Realmente, muito triste isto, no norte do nosso Pais, os pais e maes vendem suas filhas pra comprar 1Kg de arroz...Fico indignada com este governo ridiculo que temos.

    Andrea Gasques
    http://andreagasques.blogspot.com.br

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  13. Lindo seu blog, tem muitos posts interessantes. Parabens!!!!

    beijos
    Mayara
    http://naturabrasiliadf.blogspot.com

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  14. Bom poste, creio que tudo começa mesmo na infancia , a unica forma de acabar com o machismo que acaba generando toda a violencia contra a mulher, é educando nossos filhos para que comprendam o sentido da igualdade.
    Parabéns, adoro teu blog, beijocas!!!

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